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terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

LULA EXIGE JUROS MENORES DE BANCOS PUBLICOS ATÉ 13 DE FEVEREIRO

VAMOS AGUARDAR COM BASTANTE ATENÇÃO ESTA MEDIDA DO GOVERNO QUE VAI IMPACTAR DIRETAMENTE NOS CUSTOS DE CAPITAL DE GIRO DAS EMPRESAS. SEGUNDO O PRESIDENTE ATÉ O DIA 13 DESTE MÊS (SEXTA-FEIRA) OS BANCOS PÚBLICOS: BASA, BB, CEF E BNDES, SÃO OBRIGADOS A REDUZIREM O SPRED (QUE É A DIFERENÇA ENTRE OS JUROS PAGOS AOS CLIENTES E OS JUROS COBRADOS PELOS BANCOS) FAZENDO COM QUE O CRÉDITO FIQUE MAIS BARATO PARA AS MICRO PEQUENAS E MÉDIAS EMPRESAS BRASILEIRAS. ISSO É UMA MEDIA MAIS QUE JUSTA PARA O SETOR. ESTAMOS ATENTOS. É A HORA DE BUSCAR AS MELHORES TAXAS DE JUROS E FUGIR DOS BANCOS QUE COBRAM JUROS EXTORCIVOS. BONS NEGÓCIOS!! RONALDO. VEJA A MATÉRIA COMPLETA ABAIXO: CORREIO BRASILIENSE. 02/02/2009. Por determinação do presidente Lula, os bancos públicos anunciarão, até o próximo dia 13, uma redução conjunta dos juros dos empréstimos e do chamado spread — a diferença entre quanto pagam para captar recursos no mercado e quanto cobram para repassá-los à clientela. Lula exigiu a medida em reunião no último dia 22, no Palácio do Planalto, com os presidentes de cinco instituições. Na ocasião, deixou claro que cabe principalmente ao Banco do Brasil e à Caixa Econômica Federal irrigarem a economia com crédito mais barato, aumentando a competitividade no setor. Irritado, Lula fixou um prazo de 20 dias para que isso ocorra. Além do BB e da Caixa, a intimação vale para o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e os bancos do Nordeste (BNB) e da Amazônia (Basa).

“O governo quer que os bancos públicos liderem o processo de redução do spread”, diz um dos ministros mais próximos de Lula. O presidente está contrariado porque foi convencido de que o spread está cheio de “gordura” e “penduricalhos”, conforme expressões que usa com frequencia. O presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, foi decisivo para que tal discurso passasse ao ser entoado pelo Planalto, ao lembrar que os spreads subiram mesmo com a liberação de R$ 84,5 bilhões em depósitos compulsórios entre setembro e dezembro do ano passado. No mesmo período, frisou Meirelles, o spread médio dos bancos passou de 26,4 para 30,6 pontos percentuais, um aumento de 4,2 pontos, e a taxa básica (Selic) permaneceu em 13,75% ao ano. Em 21 de janeiro, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC a reduziu para 12,75%.

Com isso, Meirelles deu a senha para que Lula fosse para cima dos bancos públicos. E mesmo o fato de o BB e a Caixa terem anunciado pequenos cortes nas taxas não minimizou a cobrança do presidente. Revigorado das férias, Lula se mostrou contrariado sobretudo com o BB. Afirmou que a instituição atuou como “bancão” ao subir o spread em plena crise, quando pessoas físicas e empresas mais precisam de dinheiro. Foi um erro crasso, segundo o presidente, já que o BB poderia manter altos níveis de lucro se emprestasse para mais clientes e com taxas mais baratas, justamente o caminho contrário do escolhido. O BNB também recebeu um estocada. Lula ironizou o “Crediamigo” da instituição, com juros anuais de 36% ao ano. “Está mais para credi-inimigo”, reclamou.

Para reforçar ainda mais a competitividade no setor, o BC passará a divulgar os nomes dos bancos que cobram os juros mais altos e têm os maiores spreads. “Numa crise como essa, é guerra. Temos que usar todos os instrumentos disponíveis para aumentar a competitividade entre os bancos”, afirma um técnico do BC. Segundo ele, atualmente, o BB e a Nossa Caixa figuram entre os que cobram maiores juros, e, muito certamente, também os maiores spreads, já que, em média, 60% dos cobrados por um banco se referem a esse indicador.

Reunião para mostrar ação

A redução do spread bancário será tema da reunião ministerial de hoje, a segunda desde outubro, quando a “marolinha” atingiu em cheio a economia brasileira. No encontro, será decidido o calendário de divulgação de medidas destinadas a atenuar os efeitos da crise no país. A ideia é distribuir os anúncios ao longo das semanas para vender a imagem de um governo em permanente reação à turbulência econômica. O Planalto pretende lançar no primeiro trimestre o Plano Nacional de Habitação, o modelo de exploração das reservas de petróleo na camada do pré-sal e um novo programa de mobilidade urbana.

Na reunião, a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, fará um balanço dos dois anos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Mostrará os números que serão divulgados até o fim da semana. A tendência é Dilma divulgar uma nova meta de investimentos até 2010, superior aos R$ 636,2 bilhões atuais. Lula e os auxiliares debaterão ainda a melhor forma de executar o Orçamento da União.

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