A ideia de proporcionar mais fôlego às micro e pequenas empresas que possuem parcelamentos e dívidas com a receita federal, está avançando, e é consenso pra frente parlamentar e para o ministro da micro e pequena empresa. Nunca houve, para estas empresas, um parcelamento como o REFIS, com descontos de juros e multas e até 180 meses pra pagar. Veja a matéria:
Ministro e Frente querem o Supersimples no Refis
Abnor Gondim
Brasília - A inclusão das empresas do Supersimples no programa de parcelamento de dívidas do Refis deverá ser apreciada também na discussão sobre o projeto do Executivo que aumentará o aumento do teto de receita empresarial anual do Supersimples, de R$ 3,6 milhões para R$ 7,2 milhões.
Essa proposta foi defendida ontem pelo ministro da Micro e Pequena Empresa da Presidência da República, Guilherme Afif Domingos, e também pelo presidente da Frente Parlamentar Mista da Micro e Pequena Empresas, Jorginho Mello (PR-SC).
Segundo a Receita Federal, há quase 500 mil empresas que devem cerca de R$ 14 bilhões do Supersimples para pagar em 60 meses. Com o Refis, esse prazo poderá passar a até 180 meses e facilitar a quitação.
"É hora de rever essa questão, porque o fisco não vai perder nada, porque vai dilatar o prazo de pagamento das dívidas para as micro e pequenas empresas optantes do Supersimples", disse o ministro ao DCI. "Esse segmento das micro e pequenas empresas é que está segurando a geração de empregos", garante Afif.
DCI-SP
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