Uma noticia que vai ajudar o Varejo a prosseguir e manter investimentos. Finalmente, foi anunciada pra Abril/2013 o fim da parcela de 20% de Inss pagos atualmente sobre a folha de salários das empresas varejistas.
Este percentual foi substituído pela alíquota de 1% sobre o faturamento dessas empresas.
Mas ainda há um risco. Empresas com folha de pagamento pequena em relação ao seu faturamento, poderão ter um aumento na sua carga tributaria.
Isso porque pra quem fatura R$ 1.000.000,00 por mês, e tem uma folha de pagamento de R$ 30.000,00, por exemplo, pagará R$ 10.000,00 de INSS, ante R$ 6.000,00, que pagaria antes da nova lei.
Assim é importante rever suas estruturas de custos e se preparar para esta nova realidade , pois a chamada desoneração da folha, não permite exceções. Ou seja , todo o varejo , obrigatoriamente estará sujeito a esta nova sistemática. (Empresas do simples nacional já não pagam INSS sobre a folha e, portanto, não fazem parte desta medida).
Outro fator importante a ser considerado, será um possível aumento de custos com a inclusão das informações de INSS dentro do SPED CONTRIBUIÇÕES. Pois em muitos casos, será necessário adequar sistemas, contratar consultorias ou ainda empresas, para executar a geração destas novas informações dentro do arquivo SPED.
De qualquer forma a tendência é que essa medida traga mais benefícios que malefícios para um dos setores que mais empregam no Brasil.
Veja a matéria abaixo com mais informações :
O ESTADO DE SÃO PAULO
O presidente da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), Roque Pellizzaro Júnior, disse nesta quarta-feira que o setor "ficou muito feliz" com a notícia de prorrogações de isenções de IPI para eletrodomésticos. Mas sobre a desoneração da folha de pagamentos para o setor a partir de abril, o presidente da CNDL considerou que dificilmente o comércio poderá repassar a redução dos custos para os preços ao consumidor, conforme pediu o ministro da Fazenda, Guido Mantega, ao anunciar a ampliação da renúncia fiscal sobre a mão de obra para o varejo.
"Diferentemente da indústria, o comércio sente mais o peso do (custo do ) produto, que vem da indústria, do que o da mão de obra. O repasse da desoneração não deve ser tão grande, mas a medida mantém a capacidade do empresário de investir. Este é o principal ponto", defendeu.
Mais do que agradar varejistas e incentivar o consumo, Pellizzaro acredita que a ação do governo no IPI tem como objetivo evitar "um choque pesado" de inflação no primeiro bimestre do ano por causa do aumento de combustíveis e do salário mínimo em janeiro, que passa a pesar a partir de fevereiro. Se somar a isso o aumento do retorno dos impostos, o Brasil poderia sofrer. A medida é, portanto, inteligente, pois agrada o setor e preserva o controle da moeda brasileira."
Pellizzaro não acredita que as medidas anunciadas hoje possam levar os consumidores a prorrogar sua decisão de compra para o futuro e gerar impacto negativo sobre asvendas de Natal. "O Natal tem força própria de vendas, estímulo próprio. Isso não vai desanimar o consumidor", previu.
Fonte: economia estadão.

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