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terça-feira, 27 de outubro de 2015

Falta de liderança política e omissão do empresariado agravam crise, dizem executivos



A falta de liderança é a pior dimensão da crise atual e enfrentá-la exige maior mobilização da sociedade civil — do empresariado, principalmente — que, contudo, se omite.

A leitura foi feita por Jorge Gerdau, presidente do conselho de administração da Gerdau, e Pedro Passos, sócio fundador da Natura, durante o CEO Summit SP, evento para empresários que ocorreu em São Paulo nesta quinta-feira (22).

"Vocês acham que vem algo do Congresso se o deixarmos correr solto?", questionou Gerdau, defendendo uma atuação mais incisiva do empresariado para pressionar o governo. "Hoje, não estamos atendendo as nossas responsabilidades sociais e políticas", disse, seguido de aplausos da plateia.

Para o empresário, a solução para a crise é "tecnicamente evidente", mas travada por um impasse político, referindo-se à lentidão com a qual o ajuste fiscal proposto pelo governo federal caminha no Congresso.

O maior problema, porém, está na falta da definição de rumos para o país por uma liderança nacional. Passos criticou o governo Dilma Rousseff por ter apenas estendido e repetido a plataforma criada por Lula, centrada em políticas sociais, sem definir o próximo passo do país.

Apesar dos erros, ele se diz otimista com o fortalecimento de uma agenda "de tom mais liberal" -um Estado menor, menos intervencionista e mais eficiente.

COPO MEIO CHEIO

"O meio empresarial brasileiro nunca esteve tão contaminado pelo pessimismo", disse Cláudia Sender, presidente-executiva da TAM no painel de abertura do evento.

Embora reconheça que o momento seja difícil, Sender defendeu que o país já passou por momentos piores e que a crise também oferece oportunidades para quem saiba priorizar investimentos e inovar. Quem paralisar agora vai sair mais fraco do que a concorrência quando a economia voltar aos trilhos, disse.

"A crise é um episódio passageiro. Se nos dimensionarmos para a crise, corremos o risco de não estarmos preparados para a bonança que inevitavelmente virá depois", afirmou, na mesma linha, Flávio Rocha, presidente-executivo da Riachuelo.

Fizeram coro ao otimismo Edgard Corona, fundador das redes BioRitmo e SmartFit, Constantino Jr., presidente do conselho da Gol, e Guilherme Leal, presidente do conselho da Natura, durante os painéis "arrumando a casa" e "olhando para a frente".

O CEO Summit é um evento anual, organizado há 12 anos, fruto de uma parceria entre a Endeavor, organização sem fins lucrativos de fomento ao empreendedorismo, a consultoria EY (antiga Ernst & Young) e o Sebrae.

Fonte: Folha

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